Manoel Serapião. “O Manoel estava tão no contexto da jogada que se considera que estava disputando a bola e, desta forma, seu braço estava em posição compatível com o movimento. O Vegetti também não está com os braços junto ao corpo. Não foi infração, mas o que se pratica no Brasil é outra história. Ressalto que não vejo a posição do goleiro: se ele, indiscutivelmente, não podia defender a bola, seria penal e cartão amarelo, pois um gol teria sido evitado.”
Emidio Marques. “A bola chutada pelo Vegetti vai ao encontro do braço do Manoel de forma acidental e nunca intencional. Além disto, o Manoel está em posição natural e com o braço abaixado, não levantado. Não foi criada uma área que pudesse ser usada como benefício. A atitude do Wilton foi correta e, pelo protocolo do VAR, não cabe interferência, já que deve predominar a interpretação do que aconteceu no campo.”
Guilherme Ceretta. “Eu não marcaria porque a bola bate no braço que está em frente ao corpo. Se fosse no outro, que estava aberto teria que ser marcado pênalti. Mas a falta de critério acaba deixando todo mundo sem saber a verdade. O que vão marcar? O que não vão? Estamos na 3ª rodada e podem anotar: durante o campeonato, o próprio Wilton vai marcar pênalti em um lance como este.”
Carlos Eugênio Simon, na ESPN. “Não foi pênalti: o Vegetti gira o corpo, bate e o Manoel está tentando recolher o braço. Na imagem, não fica claro se pegaria na barriga ou não, mas pega no antebraço. Não é gesto antinatural e não é mão deliberada, portanto não é pênalti. A ressalva é que é o árbitro de vídeo deveria chamá-lo. O Wilton deveria ter ido na beira do campo analisar o lance.”
O que falou Toski no VAR?
“A gente tem de ver se essa bola passaria ou bateria no corpo. […] Eu não vejo movimento adicional, deliberado. Vejo um braço natural. Se a bola não bate no braço, bateria no seu corpo. Vamos ver pela outra [câmera]. Tem proximidade, ele não amplia o braço para trás, a bola bateria no corpo dele. Tudo checado. Bola bate no braço, mas não tem movimento adicional”