Ebrard disse que a nova tarifa será aplicada a 138 categorias de mercadorias e que visa proteger os produtos nacionais, mas não deu detalhes sobre quais produtos serão impactados.
O ministro afirma que o foco do decreto é acabar com as práticas desleais de empresas mexicanas que importam produtos manufaturados não finalizados para pagar menos impostos. Nestes casos, as empresas finalizam o produto no país, o que reduz a carga tributária sobre as mercadorias mesmo que grande parte da produção da peça tenha sido no exterior.
A medida indica uma disposição do México em enfrentar países como a China, que importam grandes volumes ao país, e um aceno a parceiros comerciais da região, em especial os EUA, cujo presidente eleito, Donald Trump, quer aumentar as tarifas contra produtos chineses e disse ter a intenção de rever o acordo de livre comércio entre os países da América do Norte.