Enfermeira de Israel expõe estupro como arma de guerra: ‘Usam nosso corpo’

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por Jornal Net Redação
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Acredito que o corpo da mulher não deve significar nada em um conflito. Mas as pessoas usam nossos corpos, e é horrível que façam isso. [O corpo da mulher] não deve ser parte de uma luta, de uma guerra. Para mim, isso parece algo primitivo, que pensei que o mundo havia superado.
Michal Elon ao UOL

Michal, que é mãe de 10 filhos, incluindo meninas, diz que se sentiu motivada a ingressar na campanha após ouvir relatos de soldados e civis feridos sobre o que teria acontecido com as mulheres durante o ataque do Hamas. “É claro que quero parar com isso. Não apenas com o terrorismo, mas também todas as coisas sexuais horríveis que aconteceram”, diz ela. Para Michal, a utilização do estupro como arma de guerra foi uma surpresa.

Não percebi naquele dia, levei tempo para entender o que estava acontecendo (…). Apenas quando os reféns, as mulheres, começaram a falar, então entendi que há muitas coisas que não eram aceitáveis.
Michal Elon ao UOL

A petição online visa arrecadar assinaturas para levar ao secretário-geral da ONU, António Guterres. A proposta é a de que a entidade tome ações concretas em face às denúncias contra o Hamas sobre crimes sexuais contra israelenses. Os ativistas reclamam da demora da organização para tomar uma ação.

Estudantes fazem vigília, em 9 de outubro de 2023, em memória aos mortos no kibbutz Alumim em um ataque do Hamas Imagem: Prakash Mathema/AFP

Em fevereiro, a ONU contabilizou que 134 pessoas continuam sequestradas pelo Hamas, podendo estar sujeitas a distintos tipos violências. Ao todo, a ofensiva do grupo extremista deixou 1.140 mortos em solo israelense, incluindo pessoas de outras nacionalidades.



Fonte: Externa

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