Guilherme Maranhão, presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da Anbima, acredita que, do ponto de vista de precificação, uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) não faz muito sentido para as empresas atualmente.
Com o mercado de dívida fortalecido, inclusive com o volume de emissões de debêntures alcançando recorde, é provável que as companhias olhem mais para a possibilidade de emitir um título de dívida do que para o “equity”, explicou durante a apresentação de dados trimestrais.
Para Maranhão, o principal “driver” para a retomada dos IPOs continua sendo a taxa de juros americana. “À medida que tiver um corte efetivo de juros, o pipeline deve ficar mais robusto,” afirmou, ressaltando que hoje a Anbima não analisa nenhuma operação desse tipo.
“Se os IPOS acontecerem serão no segundo semestre”, afirmou Maranhão.“Pessoalmente, acredito que há mais chance de serem três a cinco operações do que cinco a dez operações.”