Dengue em números: Campinas lidera em casos, mas incidência é maior em Jaguariúna e Rafard

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Chegou a 50 mil o número de casos confirmados de dengue nas regiões de Campinas (SP) e Piracicaba (SP). O avanço da epidemia pode ser observado em mapas e gráficos elaborados pelo g1 em parceria com a EPTV, afiliada TV Globo.

Enquanto Campinas concentra o maior número de moradores infectados, com 29,1 mil, quando a análise leva em conta a incidência de casos por 100 mil habitantes, municípios como Jaguariúna (SP) e Rafard (SP) apresentam as maiores taxas da região.

Dos 49 municípios da área de cobertura da EPTV, 30 apresentam uma incidência acima de 300 casos para cada 100 mil habitantes, o que já é considerado alto por especialistas.

Em Rafard, cidade de 8,9 mil habitantes, os 423 casos confirmados representam um índice de 4.718,3 casos por 100 mil habitantes, 15 vezes maior que a taxa que indica epidemia da doença, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em Jaguariúna, que tem 59,3 mil habitantes, são 1.669 infectados pela dengue, o que representa uma taxa de 2.812,3 por 100 mil habitantes.

Incidência de casos de dengue por 100 mil habitantes

O número de casos de dengue registrados em Campinas desde janeiro já é o maior da história do município para um 1º trimestre, de acordo com dados do Departamento de Vigilância Epidemiológica (Devisa).

Se considerar o total de infecções, a epidemia deste ano é a terceira maior da série histórica na cidade, que começou a ser contabilizada desde 1998.

Até agora, quatro pessoas já morreram pela doença este ano no município. No sábado (23), a metrópole superou os números de 2019, quando foram 26.341 confirmações. Veja detalhes:

No início de março, a Prefeitura de Campinas decretou estado de emergência para dengue. A medida permite a adoção de ações necessárias à contenção do aumento de casos com maior flexibilidade, ou seja, sem necessidade de licitação.

Entre as ações, estão direcionamento de recursos financeiros e agilidade na compra de insumos, soro e materiais para nebulização, além de pagamento de horas extras e eventual contratação de efetivo para reforçar a assistência.

Em fevereiro a cidade já havia anunciado mudanças nos protocolos de atendimento. Desde então, a orientação é de que pacientes com febre busquem atendimento no centro de saúde mais próximo.

Antes, a recomendação da prefeitura era que os moradores procurassem atendimento médico quando o paciente apresentasse febre e mais dois sintomas associados, como dor de cabeça, dor no corpo, náusea, vômito, manchas no corpo, dor articular e dor atrás dos olhos.

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Já os pacientes que, além da febre, apresentarem tontura, dor abdominal intensa, vômitos frequentes, suor frio e sangramentos devem recorrer a um pronto-socorro ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Pela primeira vez na história, circulam três sorotipos simultâneos na cidade: 1, 2 e 3. A Secretaria de Saúde destaca que os moradores não devem subestimar os sintomas.

A alta de casos de dengue fez Campinas anunciar, na última quinta-feira (21), a ampliação do horário de funcionamento de postos aos finais de semana para atender casos suspeitos de dengue.

Serão 10 unidades funcionando aos sábados, com períodos específicos para receber sintomáticos da doença, além de um centro de saúde aberto aos domingos. Veja aqui os horários.

🌡️ A dengue causa febre alta e repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, vômito e diarreia, resultando em desidratação. Veja algumas das medidas de prevenção:

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Fonte: Externa

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