Com crises, frente ampla do governo virou ‘cada um por si’, admitem aliados

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O Planalto nega desunião. Membros do governo argumentam o oposto: ao esperar o presidente se justificar , os ministros estão, na verdade, mostrando coesão: esperam o sinal do líder.

Cobranças a Rui Costa

Parte dos aliados cobram essa união do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. Eles argumentam que o presidente “já tem de se preocupar com muitas coisas” e que é papel da Casa Civil criar essa coesão no governo, chamando os ministros para conversar, tentando alinhar projetos e, quando necessário, “promovendo a paz” entre as pastas.

Rui tem adotado, com o estímulo de Lula, uma posição mais de gestor. Bom em tocar projetos, ele tem se empenhado em avançar com o Novo PAC (Programa de Aceleração ao Crescimento) e negociado essas propostas com os ministros. Não à toa, é chamado pelo presidente de “Dilma Rousseff de calças”, em referência à ex-presidente que ocupou a mesma função e atuou da mesma forma.

Ganhava todas na Bahia e agora mudou. O senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado e padrinho de Rui na Bahia, costuma contar que, enquanto governador, ele não perdia uma votação na Alba (Assembleia Legislativa da Bahia) quando o ministro era seu secretário de Relações Institucionais —este foi, inclusive, um dos argumentos usados no arranjo que promoveu o baiano ao cargo atual.

Em sua defesa, aliados dizem que ele muitas vezes faz mais do que seu papel. Recentemente, ele se tornou um dos principais interlocutores do governo com a Câmara dos Deputados, tratando diretamente com Lira, após o rompimento com Padilha. Embora receba os colegas de bom grado, membros do governo contam que Rui pouco interfere nas disputas internas desde que cada um faça seu trabalho.





Fonte: Externa

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