A cidade de São Paulo atingiu o total de 33 mortes por dengue neste ano, segundo o último dados divulgados no último boletim de arboviroses da gestão municipal, publicado nesta segunda-feira (1º).
Ainda segundo o boletim da prefeitura, 76 bairros estão em epidemia da doença. No sábado (30), esse número era de 67.
Neste domingo (31), o Ministério da Saúde divulgou uma lista de municípios que devem receber novas doses da vacina contra a dengue. A capital e outros 49 municípios do estado de SP estão entre os selecionados para receber os imunizantes em abril, ainda sem um dia definido.
Diante da chegada dos novas doses, a prefeitura anunciou, no último dia 29, que promoverá a vacinação contra a doença dentro de escolas localizadas nas regiões com maior incidência de casos, como Itaquera, na Zona Leste. O público-alvo será de crianças entre 10 e 14 anos, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde. A medida ainda não possui uma data de início.
Em 18 de março, a gestão da capital decretou situação de emergência na cidade em virtude da alta de casos da doença.
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Os 266.281 imunizantes que serão destinados ao estado de SP devem ser utilizados para aplicação de primeiras doses (D1). Futuramente, novas levas serão enviadas para completar os esquemas vacinais, que consistem em duas doses separadas por um intervalo de três meses.
Uma vez entregues ao estado, as doses serão repassadas para os municípios, que devem estipular seus próprios calendários e estratégias para a vacinação.
Segundo o Ministério da Saúde, 668 mil doses distribuídas em fevereiro têm como vencimento o dia 30 de abril. Este lote terá prioridade, e os estados dos cerca de 500 municípios beneficiados na primeira leva devem contabilizar as doses ainda não aplicadas e redistribuí-las para cidades onde haja demanda, dentro de seus territórios.
Confira abaixo um mapa interativo com os municípios paulistas que estão na lista do MS.
O estado de São Paulo já registra 158 óbitos causados pela dengue neste ano e investiga outras 351 mortes.
Ao todo, mais de 385 mil casos da doença já foram confirmados no território paulista. Desses, 405 são considerados graves.
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.