Campinas avalia usar mosquito modificado para reduzir casos de dengue

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por Jornal Net Redação
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Campinas (SP) avalia usar mosquitos infectados com a bactéria Wolbachia como uma das estratégias de combate contra a dengue. Com 29,1 mil casos registrados desde janeiro, a cidade vive a terceira maior epidemia da doença na série histórica, que começou a ser contabilizada desde 1998.

A medida foi discutida durante um encontro do prefeito e representantes da Saúde com uma comitiva do Ministério da Saúde e integrantes de órgãos estaduais, nesta terça-feira (26). O uso do método Wolbachia já é realidade em cidades nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, por exemplo.

O g1 procurou o Ministério da Saúde para questionar qual o protocolo necess[ario para uso de mosquitos modificados, e a reportagem será atualizada assim que a pasta se manifestar.

O método teve início com a World Mosquito Program (WMP), iniciativa global sem fins lucrativos, e conta com participação no Brasil da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Até agora, quatro pessoas já morreram pela doença em 2024 em Campinas. No sábado (23), a metrópole superou os números de 2019, quando foram 26.341 confirmações. Veja detalhes:

No início de março, a Prefeitura de Campinas decretou estado de emergência para dengue. A medida permite a adoção de ações necessárias à contenção do aumento de casos com maior flexibilidade, ou seja, sem necessidade de licitação.

Entre as ações, estão direcionamento de recursos financeiros e agilidade na compra de insumos, soro e materiais para nebulização, além de pagamento de horas extras e eventual contratação de efetivo para reforçar a assistência.

Em fevereiro a cidade já havia anunciado mudanças nos protocolos de atendimento. Desde então, a orientação é de que pacientes com febre busquem atendimento no centro de saúde mais próximo.

Antes, a recomendação da prefeitura era que os moradores procurassem atendimento médico quando o paciente apresentasse febre e mais dois sintomas associados, como dor de cabeça, dor no corpo, náusea, vômito, manchas no corpo, dor articular e dor atrás dos olhos.

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Já os pacientes que, além da febre, apresentarem tontura, dor abdominal intensa, vômitos frequentes, suor frio e sangramentos devem recorrer a um pronto-socorro ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Pela primeira vez na história, circulam três sorotipos simultâneos na cidade: 1, 2 e 3. A Secretaria de Saúde destaca que os moradores não devem subestimar os sintomas.

A alta de casos de dengue fez Campinas anunciar, na última quinta-feira (21), a ampliação do horário de funcionamento de postos aos finais de semana para atender casos suspeitos de dengue.

Serão 10 unidades funcionando aos sábados, com períodos específicos para receber sintomáticos da doença, além de um centro de saúde aberto aos domingos. Veja aqui os horários.

🌡️ A dengue causa febre alta e repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, vômito e diarreia, resultando em desidratação. Veja algumas das medidas de prevenção:

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Fonte: Externa

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